Transforme seus trabalhos aprendendo estes pontos de crochê

Domine técnicas variadas que permitem criar texturas exclusivas e elevar a qualidade de cada peça feita.

Atualizado em 13/12/2025.

Peça decorativa de crochê off-white com pontos alpino e cesta em relevo
Crochê com pontos alpino e cesta em relevo off-white – Imagem gerada com inteligência artificial, licença paga e uso exclusivo para este conteúdo.

Todo artesão chega a um momento em que o ponto alto e o ponto baixo já não são suficientes para expressar sua criatividade. Aprender novos pontos de crochê é como adicionar novas cores à paleta de um pintor: abre um universo de possibilidades. Um ponto diferenciado pode transformar um fio simples e barato em uma peça rica e sofisticada, aumentando o valor percebido do seu trabalho.

Muitas vezes, olhamos para uma trama complexa e pensamos “isso é impossível de fazer”, mas a maioria dos pontos fantasia são apenas combinações inteligentes dos pontos básicos que você já conhece. Neste artigo, vamos apresentar pontos que causam impacto visual imediato e explicar onde aplicar cada um para obter o melhor resultado.

Que pontos usar para dar textura e relevo (efeito 3D)?

Pontos com relevo são perfeitos para peças de inverno, mantas de bebê, tapetes e almofadas, pois criam uma superfície “fofinha” e tátil. Eles gastam mais fio, é verdade, mas o resultado compensa.

  • Ponto Pipoca (Popcorn) e Ponto Puff: Criam “bolinhas” saltadas na trama. São ótimos para escrever letras em mantas ou criar detalhes geométricos em bolsas.
  • Ponto Waffle (Gaufre): Imita a textura de um waffle, com quadrados em relevo fundo e bordas altas. É o rei das mantas de sofá e panos de prato grossos, pois é super absorvente e quentinho.
  • Ponto Alpino: Uma textura rica que lembra picos de montanhas ou escamas, feita intercalando pontos altos em relevo pela frente. Fica incrível em gorros e golas masculinas.
  • Ponto Cesta (Basketweave): Simula um trançado de cesta de vime. Muito usado em tapetes e cachecóis, dá um ar rústico e estruturado.

Pontos vazados e rendados para peças de verão e decoração

Para blusas, saídas de praia, caminhos de mesa e cortinas, a leveza é prioridade. Aqui, buscamos pontos que “rendem” o fio e criam desenhos bonitos através dos espaços vazios.

  • Ponto Segredo (Nó do Amor): Um clássico delicado, formado por alças alongadas e nós. Cria uma trama levíssima, parecida com uma espuma, perfeita para xales e saídas de praia.
  • Ponto Abacaxi: Um dos motivos mais tradicionais e elegantes do crochê. Forma desenhos ovais que lembram a fruta, muito usado em vestidos de festa e toalhas de mesa redondas.
  • Ponto Aranha: Cria desenhos geométricos que lembram teias ou estrelas, excelente para centros de mesa quadrados e blusas retas.
  • Ponto V (V-Stitch): Simples, rápido e econômico. Ótimo para blusas inteiras e mantas leves, pois tem um caimento fluido e macio.

Como ler gráficos de pontos fantasia complexos?

O segredo para dominar esses pontos não é decorar a receita, mas entender a lógica do gráfico. Pontos fantasia geralmente funcionam em repetições (múltiplos). Por exemplo, “múltiplo de 6 + 2”. Isso significa que seu desenho precisa de 6 correntinhas para se formar completo. Você deve repetir blocos de 6 até a largura desejada e adicionar 2 no final para a borda.

Sempre faça uma amostra pequena antes de começar a peça grande. Isso ajuda a treinar a sequência do ponto sem a pressão de errar na peça final e permite calcular o gasto de fio, já que pontos texturizados “bebem” muito mais material que o ponto alto simples.

Inspirações de peças transformadas por pontos diferenciados

Para provar que os pontos de crochê fazem toda a diferença, reunimos imagens de peças onde a textura é a protagonista.

Veja como o mesmo fio pode ter resultados completamente opostos dependendo da técnica escolhida e desafie-se a testar pelo menos um desses pontos no seu próximo projeto.

Veja também:

🌐 Vamos nos conectar?

Instagram
Pinterest YouTube
Facebook

Com carinho,
Katia Ribeiro
Criatividade, bem-estar e crochê de luxo

🔒 Crédito: Este artigo foi publicado originalmente por Kátia Ribeiro. Reprodução total ou parcial sem autorização é proibida por lei.