Estes pontos de crochê com gráficos são lindos e super fáceis para iniciantes aprenderem!

Neste guia, você verá como ler símbolos básicos, quais pontos iniciar, como praticar de forma inteligente e um mini roteiro para transformar amostras em projetos úteis.

Atualizado em 31/10/2025.

Estes pontos de crochê com gráficos são lindos e super fáceis para iniciantes aprenderem!

Se você está começando no crochê, aprender pontos com gráficos encurta o caminho, você enxerga o desenho da trama, entende repetições e ganha autonomia. E o melhor, há pontos extremamente fáceis que já deixam suas peças com aparência de boutique.

Neste guia, você verá como ler símbolos básicos, quais pontos iniciar, como praticar de forma inteligente e um mini roteiro para transformar amostras em projetos úteis. O foco é aprender rápido, sem perder o encanto estético do pontos de crochê com gráficos.

O que os iniciantes realmente procuram quando buscam “pontos de crochê com gráfico”?

A intenção de busca costuma combinar duas necessidades, entender a leitura do gráfico e ter uma lista de pontos fáceis com aplicação imediata, por exemplo, mantinhas, eco bags, jogos de cozinha e capas de almofada. Por isso, vale começar por símbolos universais, praticar em amostras pequenas e, em seguida, aplicar os pontos em peças retangulares ou quadradas, elas exigem menos modelagem e entregam resultado rápido.

Entenda os símbolos e a lógica dos gráficos, sem mistério

Os gráficos de crochê usam símbolos padronizados para representar pontos, o objetivo é mostrar como a trama se comporta vista de cima. Corrente, um pequeno círculo, ponto baixo, um x ou cruz, meio ponto alto, um T com traço, ponto alto, um T mais alongado, e assim por diante. Em peças trabalhadas em carreiras, a leitura acontece de baixo para cima, alternando o sentido a cada carreira, em peças em carreira circular, a leitura ocorre do centro para fora, geralmente no sentido anti-horário. Em qualquer gráfico sério existe uma legenda com os símbolos usados, mantenha-a por perto nas primeiras práticas.

Dica de memorização

Associe símbolo e gesto. Ao olhar para o T do ponto alto, relembre o movimento, laçada, introduz a agulha, puxa a laçada, fecha em dois tempos. Essa ancoragem mental acelera o aprendizado e reduz erros.

12 pontos lindos e fáceis com gráfico para praticar já

  • Correntinha, corr, base de quase tudo. Pratique correntinhas regulares com a mesma tensão.
  • Ponto baixíssimo, pbx, ideal para emendas e deslocamentos discretos no gráfico.
  • Ponto baixo, pb, cria tecido denso, ótimo para bolsas, sousplats e bases firmes.
  • Meio ponto alto, mpa, versátil, mais rápido que o pb, bom para mantas e roupas infantis.
  • Ponto alto, pa, alonga a trama com leveza, excelente para mantas, xales leves e capas de almofada.
  • Ponto concha, shell, vários pontos altos no mesmo ponto de base, forma ondas delicadas, perfeito para mantas de bebê.
  • Ponto leque com correntinha, variação do shell com espaçamento, cria ar rendado e gráfico simples de repetir.
  • Ponto rede, file, alterna correntinhas e pontos altos, ótimo para saídas de praia e bolsas com forro.
  • Ponto musgo, linen ou moss, sequência de pb e correntinhas, textura uniforme e gráfica elegante.
  • Quadrado da vovó, granny square, combina correntes e pontos altos em blocos, o gráfico é clássico e fácil de seguir.
  • Ponto pipoca simples, feito com vários pontos altos fechados juntos, dá volume fofo, use com moderação.
  • Ponto tijolinho, blocos de pa intercalados por correntinhas, visual moderno em mantas e cachecóis.

Como estudar cada um: pegue um gráfico pequeno, identifique o padrão de repetição marcado por asteriscos ou por setas, conte os múltiplos necessários, por exemplo, múltiplos de 4 mais 2, e suba carreiras até 10 por 10 cm. Registre sua agulha, fio e percepção de tensão.

Mini guia passo a passo para criar uma peça linda

  1. Escolha o ponto e faça a amostra, selecione um dos 12 pontos acima e teça um quadrado de 12 a 15 cm, anote agulha e fio.
  2. Ajuste múltiplos e medidas, leu no gráfico que o ponto é múltiplo de 6 mais 2, para uma capa de almofada 40 cm, some margens e converta para número de correntinhas de acordo com sua amostra.
  3. Planeje bordas e acabamento, pontos rendados pedem uma carreira de pb em volta para estabilizar, pontos fechados aceitam apenas uma carreira de mpa para nivelar.
  4. Transforme em projeto, duas placas 40 x 40 cm do mesmo ponto viram capa de almofada, feche três lados, coloque o enchimento e finalize com botões, zíper ou laços no último lado.

Como ler gráficos de crochê?

Comece pela legenda do gráfico e identifique os pontos básicos que você já domina, corr, pb, mpa e pa. Em seguida, observe o sentido da leitura, carreiras ou circular. Por fim, destaque os múltiplos de repetição do ponto, eles dizem quantas correntinhas montar e como manter o padrão sem se perder. Tenha por perto um guia de símbolos confiável e faça a primeira leitura com o gancho na mão, testando imediatamente.

Erros comuns que travam iniciantes e como evitar

  • Ignorar a amostra, sem ela, o gráfico cabe na tela, mas a peça não fecha nas medidas reais.
  • Confundir deslocamento com aumento, pbx serve para caminhar até o local certo onde o gráfico recomeça, não é carreira extra.
  • Pular a contagem nas primeiras carreiras, use marcadores nos inícios de carreira e nos cantos de motivos.
  • Agulha desajustada ao fio, se o ponto rendado vira “buraco”, desça meio milímetro, se o ponto fecha demais, suba meio milímetro.
  • Não estabilizar peças rendadas, finalize com uma carreira de pb ou um contorno em mpa antes do barrado final.

Gráficos de Pontos de Crochê:

Gráficos libertam, você deixa de depender do passo a passo escrito e passa a enxergar a peça. Com meia dúzia de símbolos e 12 pontos fáceis, já dá para criar mantinhas, capas e bolsas leves que parecem avançadas. A chave é repetir boas práticas, legenda à vista, amostra caprichada e contagem honesta. Em poucas tardes, suas amostras viram peças lindas, úteis e cheias de personalidade.

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Com carinho,
Katia Ribeiro
Criatividade, bem-estar e crochê de luxo

🔒 Crédito: Este artigo foi publicado originalmente por Kátia Ribeiro. Reprodução total ou parcial sem autorização é proibida por lei.