Atualizado em 08/12/2025.
Se você já se confundiu entre ponto baixo, meio ponto alto, ponto alto e aqueles nomes diferentes que aparecem nas receitas, saiba que não está sozinha. Entender de verdade os pontos de crochê é o que separa a crocheteira insegura daquela que adapta, cria e transforma qualquer peça.
A boa notícia é que, ao dominar alguns grupos de pontos e brincar com amostras de crochê, você abre um universo de possibilidades: desde porta-copos modernos até mantas, blusas, tapetes e sousplats com cara de peça de designer. Vamos organizar tudo isso de forma clara e prática para você nunca mais travar na hora de escolher o ponto perfeito.
Pontos básicos de crochê para dominar de vez
Se você conhece bem os pontos básicos, já tem mais de metade do caminho andado. A maioria das receitas combina variações de poucos pontos, mudando apenas a ordem, a quantidade e a forma de pegá-los (pelas alças da frente, de trás, em relevo etc.).
Veja uma visão geral dos principais pontos de crochê e como eles costumam ser usados:
Com esse pequeno “time titular”, você já consegue montar amostras lindíssimas apenas mudando a sequência e a combinação entre eles.
Como saber se estou aumentando ou diminuindo pontos sem querer?
Uma dúvida clássica de quem está estudando pontos de crochê é: “O que estou fazendo de errado para a peça ir entortando sem eu perceber?”. Em muitos casos, o problema não é o ponto em si, mas pontos a mais ou a menos em cada carreira.
Sempre conte os pontos da primeira carreira útil e use esse número como referência. A cada nova carreira, confira se continua com a mesma quantidade. Preste atenção especial no primeiro e no último ponto da carreira: é ali que os erros mais acontecem, principalmente quando a correntinha de subida “engana” e você acaba trabalhando duas vezes no mesmo lugar ou pulando um ponto sem querer.
Ideias de amostras lindíssimas para testar hoje
As amostras de crochê não servem só para medir pontos por centímetro: elas podem virar peças pequenas e úteis, que já decoram sua casa ou entram no seu guarda-roupa. Assim, você pratica novos pontos de crochê e, ao mesmo tempo, cria algo bonito.
Porta-copos e sousplats em ponto fantasia
Brinque com combinações de ponto baixo, meio ponto alto e ponto alto criando faixas texturizadas em círculos ou quadrados. O que começa como amostra pode virar porta-copos, sousplats ou mini-centros de mesa.
Amostras que viram almofadas e mantas
Junte vários quadrados com pontos diferentes (um em ponto baixo, outro em relevo, outro em ponto fantasia rendado) e una tudo depois. O resultado pode ser uma almofada de crochê moderna ou até uma manta sampler, cheia de efeitos.
Faixas de teste que viram cachecóis e barras de roupa
Uma simples faixa longa para estudar um ponto novo pode crescer um pouco mais e se transformar em cachecol, gola, barra de blusa ou detalhe de saia. Assim, cada estudo vira parte de um projeto real.
Gráficos de pontos de crochê para você usar a sua criatividade
Quando você entende a lógica por trás dos pontos de crochê, cada nova receita deixa de ser um desafio assustador e vira uma oportunidade de brincar com textura, caimento e desenho. As amostras lindíssimas deixam de ser “sobra” e se transformam em porta-copos, sousplats, mantas, almofadas e detalhes de roupa que mostram a sua evolução.
A partir de agora, use os pontos que você já conhece como um laboratório criativo: teste combinações, troque a ordem, misture alturas diferentes e observe como cada ponto se comporta. Assim, cada projeto futuro nasce mais consciente, mais bonito e, claro, com muito mais a sua cara.















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