Como fazer bolsas de crochê com quadradinhos fáceis, rápidas e estilosas!

Bolsas de crochê com squares: estilo, praticidade e criatividade em cada ponto.

Atualizado em 07/11/2025.

Mulher brasileira sorridente em ambiente natural segurando bolsa de crochê artesanal feita com granny squares coloridos
Mulher com bolsa de crochê artesanal de granny squares em tons terrosos e neutros – Imagem gerada com inteligência artificial, licença paga e uso exclusivo para este conteúdo.

As bolsas de crochê voltaram com tudo, e os quadradinhos são o atalho perfeito para criar peças lindas, modulares e cheias de personalidade. Você aprende um motivo, repete algumas vezes, junta tudo e pronto, tem um acessório que parece de boutique.

Aqui eu te guio na escolha de fios e agulhas, dou um passo a passo objetivo para montar a bolsa, explico truques de forro e alças, e ainda respondo àquela dúvida clássica de quem pesquisa no Google. O resultado é uma bolsa leve, resistente e com caimento que valoriza qualquer produção.

Quadradinho único ou mix de quadradinhos da vovó?

As duas ideias funcionam, a escolha depende do efeito que você busca. Com um quadradinho único repetido, você conquista unidade visual, ideal para cores intensas ou estampas marcantes. Já o mix de quadradinhos da vovó cria ritmo e contraste, ótimo quando a paleta é neutra e você quer interesse no desenho dos pontos. Em ambos os casos, pense no tamanho final do motivo, ele define o porte da bolsa. Quadradinhos menores geram um visual mais sofisticado, enquanto motivos grandes pedem looks casuais, perfeitos para praia e compras.

Quanto ao fio, algodão mercerizado é um clássico das bolsas por ter brilho sutil, menos elasticidade e ótima definição de ponto, o que deixa o desenho dos quadradinho nítido. Misturas com linho dão leveza e estrutura, enquanto fios muito elásticos podem deformar. Para o toque final, avalie usar intertela no forro quando quiser mais corpo e aquela “quedinha” reta que lembra bolsa de grife.

Passo a passo, da primeira carreira ao “uau” no espelho

  1. Planeje o tamanho: escolha o motivo, faça um quadradinho piloto e meça. Defina a largura e a altura da bolsa com base no número de quadradinhos necessários. Uma tote média costuma ficar ótima com 8 a 13 quadradinhos, dependendo do tamanho do motivo.
  2. Combine fio e agulha: use as tabelas de pesos de fio para guiar a escolha. Para bolsas, um fio de algodão categoria DK a worsted com agulhas entre 3,5 e 5,5 mm costuma equilibrar definição e estrutura. Faça uma amostra pendurada, se ceder demais, reduza meia numeração na agulha.
  3. Crochete os quadradinhos: padronize a tensão, corte fios sempre do mesmo tamanho e esconda pontas com agulha de tapeçaria. Se quiser agilizar, use métodos de união como join as you go ou a união contínua para menos costuras aparentes.
  4. Monte o corpo: disponha os motivos numa superfície, verifique simetria de cores e junte pelas laterais. Dica de estilista, faça foto em preto e branco para checar contraste e evitar “buracos” visuais.
  5. Topo, alças e fechamento: após unir, teça carreiras de ponto baixo na borda superior para estabilizar. Costure alças prontas ou faça alças de crochê com núcleo de cordão para resistirem ao peso. Se quiser fechinho magnético, aplique sobre o forro.
  6. Forro e estrutura: recorte o tecido com folga de costura, passe intertela se precisar de mais firmeza, costure as laterais, encaixe na bolsa e prenda com pontos à mão.
  7. Acabamento premium: finalize com uma carreira de ponto caranguejo na borda, etiqueta artesanal e, se desejar, um chaveiro pompom para ar fashionista.

Profundidade: materiais, medidas e por que isso importa

Seguir padrões de indústria ajuda a sair do achismo. O sistema de pesos de fio e as tabelas de tamanhos de agulha guiam a densidade do ponto e o caimento do tecido em crochê, evitando bolsas “moles” demais. Para acessórios de uso frequente, priorize fios com boa torção e, quando possível, com certificações como STANDARD 100 by OEKO-TEX, que sinalizam testes contra substâncias potencialmente nocivas em todas as partes do produto. É um cuidado extra quando a peça terá contato direto com a pele e ficará exposta ao calor do corpo e do sol.

A união dos quadradinhos também muda o resultado. Métodos de join as you go reduzem costuras, criam um visual contínuo e deixam a bolsa mais leve, enquanto costuras com agulha e fio reforçam as bordas, ótimas para bolsas de compras. No forro, algodão ou tricoline conferem estrutura e facilidade de limpeza. Quer mais corpo? Use intertela média, apenas lembre que materiais muito rígidos podem “brigar” com a queda do crochê. Tudo é equilíbrio entre forma e função.

Precisa forrar bolsa de crochê com quadradinhos?

Não é obrigatório, mas é altamente recomendado. O forro protege os pontos de atritos, impede que itens finos escapem pelos vazados, distribui o peso e aumenta a vida útil da bolsa. Se a peça for muito rendada, o forro também realça o desenho dos granny squares. Para maior estrutura, adicione intertela ao tecido do forro e fixe a peça à borda superior com pontos à mão, deixando o acabamento limpo por dentro.

Gráficos e Inspirações de bolsas de crochê com quadradinhos:

Bolsas de crochê com quadradinhos são liberdade, você cria o motivo, brinca com cores e monta uma composição única. Comece pequeno, faça dois ou três protótipos de square, teste a união e o forro em miniatura, e só então parta para a versão final. O processo é gostoso e o resultado, super estiloso. Quando sua bolsa estiver pronta, fotografe-a com luz natural, aposte em looks monocromáticos para deixá-la brilhar e aproveite os elogios. Você fez moda com as próprias mãos.

bolsas de crochê com squares

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Com carinho,
Katia Ribeiro
Criatividade, bem-estar e crochê de luxo

🔒 Crédito: Este artigo foi publicado originalmente por Kátia Ribeiro. Reprodução total ou parcial sem autorização é proibida por lei.